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Archive for the ‘Mercado de eventos’ Category

Como havia falado no final do ano passado, segue o meu artigo sobre gestão de eventos que realizei no final do curso de especialização.

Para entenderem e se deliciarem com o case, assistam o vídeo abaixo que mostra o desfile e até um pouco dos bastidores para a confecção das roupas de chocolate.


Boa leitura!


Estratégias para mensurar retorno sobre o investimento de evento corporativo: estudo de caso do Senac-RS na Chocofest

Lidia Fraga*

 

Resumo: O artigo a seguir, trata da realização de uma pesquisa qualitativa e estudo de caso exploratório sobre metodologias para mensurar resultados em eventos corporativos. Para isso, escolheu-se o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial do Rio Grande do Sul como objeto de estudo e se pesquisou sobre o mercado de eventos corporativos e as metodologias de mensuração de resultados em eventos. O estudo apontou a necessidade dos profissionais de eventos implantarem métodos que avaliem o retorno de investimento em evento ou, como no caso do Senac-RS, de melhorarem esse processo.

 

Palavras-chaves: Eventos. Eventos corporativos. Estratégias de avaliação. Retorno sobre o investimento (ROI). Gestão de eventos.

 

1 INTRODUÇÃO

No passado era muito comum associar eventos apenas a acontecimentos festivos. Atualmente consegue-se verificar que eventos representam muito mais do que isso, podem ser associados a oportunidades de negócios e desenvolvimento econômico. Isso fica claro quando há notícias de construção de novas empresas e estádios e ampliação de estradas devido a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016 que estão movimentando a economia e estrutura do país.

Outro fato importante que vale destacar é que cada vez mais o Brasil está em posição de destaque no mercado de eventos. Segundo o site da Associação Brasileira de Empresas de Eventos (2010), com a realização de 254 eventos internacionais em 2008, o país está na 7ª posição no ranking da International Congress and Convention Association (ICCA) como o país que mais recebe eventos internacionais no mundo.

Desde 2008, a atividade de eventos foi regulamenta da pela lei nº 11.771 que liga o setor a área de turismo o tornando reconhecido como uma atividade econômica. Os eventos não só movimentam a economia de um país, estado ou município, como também fazem parte da estratégia de marketing de empresas que estão percebendo que essa ferramenta pode ser um importante aliado para movimentar seus negócios. Dados da pesquisa de Tendências realizada pela Associação de Marketing Promocional (2009) apontam que mesmo em épocas de crise, o corte nos investimentos em marketing promocional (para essa associação, os eventos estão no escopo de marketing promocional) seria apenas de 20% enquanto a verba de comunicação seria cortada em 34%. Outro comparativo interessante que a pesquisa traz é quanto à divisão de verba em investimentos publicitários e investimentos promocionais, onde 46% das empresas investem mais em promoção e 40% mais em publicidade (os outros 14% são das organizações que investem proporcionalmente).

A pesquisa realizada pelo Meeting Professionals Internationa (O ESTADO DE SÃO PAULO, 2008), também mostra a ascensão de 17% do ano de 2006 para 2007 no orçamento destinado a eventos nas empresas do Brasil.

O mesmo instituto encomendou uma pesquisa da Fanceschini Análise de Mercado (REVISTA EXAME, 2010) onde foram analisados os investimentos em eventos das mil maiores empresas do Brasil. Os resultados desse estudo foram a quantidades de eventos realizados em 2008 (270 mil eventos), o investimento médio em eventos foi de 970 mil reais por empresa sendo que a distribuição desses valores foi de 53% para relacionamento externo, 26% para o público interno, 18% para divulgar estratégias e metas da empresa. Além disso, a pesquisa apresentou que os principais objetivos dos eventos realizados são para relacionamento, treinamento e geração de mídia espontânea, assim como a mensuração de resultados em eventos é realizado por 83% dessas empresas.

Os dados acima mostram um ótimo cenário para os profissionais de eventos, pois é um mercado que vem crescendo com altos investimentos das empresas. A expectativa dos empresários com relação aos profissionais de eventos, segundo Phillips, Myhill e Mcdonough, (2008), não é mais de avaliarem o evento de negócios e sim do negócio dos eventos, deixando de ser apenas um especialista em logística para tornarem-se parte da equipe de gestão de uma organização. Outro fator importante desse cenário é que “a pressão exercida para redução de despesas, potencializada após a crise econômica mundial, traz a necessidade imediata de controle de verbas e a clara demonstração de alcance de objetivos” (FERREIRA et al, 2010, p 23).

Siskynd (2009) complementa dizendo que o bom gestor de eventos deve se preocupar com o hardware o software. O primeiro elemento trata-se da parte física, ou seja, os materiais utilizados no evento devem ser escolhidos pelo profissional de forma que se adéque a imagem e ao público que se quer atingir. O segundo elemento se refere ao planejamento e a forma de implementação das ações que facilitem a interação com o públicoalvo. Todas essas questões devem ser orientadas por um único objetivo: os resultados.

Essa nova exigência do mercado de eventos corporativos mostra o grande desafio do profissional de eventos o qual, diante desse cenário, deve buscar os resultados. É por isso que essa pesquisa visa contribuir na busca de metodologias para avaliar quais os retornos que os eventos podem trazer para uma organização. Para isso, se desenvolveu uma pesquisa qualitativa, bibliográfica e de estudo de caso exploratório do Senac-RS no evento Chocofest[1] 2010.

(mais…)

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No site da CNPC Brasil (Comitê Nacional de Cerimonial e Protocolo) li o texto abaixo e achei bem interessante. O autor parece radical ao chamar de “forasteiros” e “oportunistas” as empresas e profissionais que não percebem a importância e a ligação que a atividade de cerimonial e organização de eventos tem na imagem de uma instituição ou pessoa. Mas infelizmente, esses “profissionais” existem e esquecem da seriedade e complexidade que é organizar um evento ou assessorar uma organização e/ou pessoa (pública ou não).

Espero que gostem do artigo, boa leitura!

O CRESCIMENTO QUE PROVOCA O OPORTUNISMO

Conforme levantamento da Associação Brasileira de Empresas de Eventos-ABEOC, no Brasil 90% das empresas deste setor são de pequeno e médio porte, com profissionais que precisam estar atentos às transformações e exigências da globalização. O planejamento estratégico, em todos os seus aspectos, é fundamental para o crescimento e desenvolvimento empresarial.

 

Nosso País ocupa uma posição de destaque mundial com relação à realização de eventos internacionais. Recebemos grandes eventos, que pela estrutura, organização, receptivo e outros fatores, exigem uma constante atualização das empresas e profissionais envolvidos.
O cenário é ainda mais promissor para os próximos anos, com as Olimpíadas e a Copa do Mundo de Futebol. Pela experiência, pela qualificação e principalmente pela confiança, uma mão de obra qualificada inclusive com formação acadêmica, especialização e graduação, e a estruturação de empresas através de organizações representativamente reconhecidas, como a ABEOC, coloca as empresas em patamares destacando a importância desta atividade. 

Mas o oportunismo de alguns forasteiros depõe em muito a imagem de todo um setor, que tem um reconhecimento como uma das atividades relacionada à cadeia produtiva do turismo. Recentemente vinculou-se em rede nacional a falta de preparo e de profissionalismo de pessoas totalmente despreparadas e que acabaram se aproveitando e não realizando eventos de forma séria, lesando muitos contratantes.

Quando somos responsáveis em organizar, realizar e executar uma cerimônia, um evento de negócios, um congresso, são depositados em nós toda a confiança, todo desejo de um evento dos “deuses”, um evento que venha ser lembrado por todos que realizaram e por àqueles que freqüentaram e foram convidados. Trata-se de um momento inesquecível para a pessoa que contrata um profissional. Lidamos com esse momento único, mágico e muito especial. Não podemos, não temos o direito de transformá-lo em tragédia.

Há mais de dez anos, ouvi uma frase que a tenho como regra e norte em minha vida; “Nós, cerimonialistas, podemos destruir ou valorizar a imagem de um homem público, depende da maneira como conduzimos um evento”, essa frase memorável é do Embaixador argentino Blanco Vilalta. A mesma mensagem serve em gênero e grau ao organizador de eventos. Coloque-se no lugar de seu assessorado, faça a cerimônia, viva o evento como se ele fosse para você! É assim que eu gostaria de ser recebido? É dessa maneira que eu apresento minha empresa?

É preciso organizar o acontecimento desde o início, quando chega a informação que haverá um evento, com todos os preparativos, contatos e cuidados que tomamos no dia-a-dia. A nossa preocupação para que tudo esteja o mais perfeito possível, pois nos tornamos perfeccionistas para melhor receber e atender a todos. Enfim, esta é a nossa missão, a de unir os homens.

Apesar do crescimento, apesar de todas as projeções favoráveis ao setor, precisamos combater, precisamos estar atentos e denunciar. O mercado de eventos não merece e nem precisa de empresas e de pessoas que se dizem profissionais que se dizem cerimonialistas e organizadores de eventos, mas na verdade não passam de oportunistas e forasteiros. O Cerimonialista e o Organizador de Eventos, tornaram-se pessoas de suma importância no contexto de um órgão público sério, de uma empresa, universidade e tantas outras instituições, que em seu cotidiano buscam a convivência harmoniosa entre as pessoas.

Na área de cerimonial e de eventos, como em qualquer outra, o sucesso está diretamente relacionado ao tratamento profissional dispensado às atividades, não há mais espaços para improvisações de última hora, e será a diferença entre a tranqüilidade e a intranqüilidade, e podem comprometer todo um trabalho e a imagem dos promotores.


(*) Dados do Autor
Djair de Souza Santos
Djair de Souza é administrador de empresas, empresário no ramo de Cerimonial e Eventos. Coordenador de Cerimonial e Eventos da Prefeitura de Praia Grande/SP.; professor e consultor do Instituto Brasileiro de Administração Pública-IBRAP e Assessor Especial da Presidência do Comitê Nacional do Cerimonial Público – CNCP.

Fonte: http://www.cncp.org.br

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Muito legal a matéria abaixo que saiu na Revista Festa Viva sobre cerimonialista. O texto é bem esclarecedor para as pessoas que ainda possuem dúvidas da importância dos nossos serviços.

 

Anjo da guarda

Contratar um bom cerimonialista – profissional que auxilia no planejamento do casamento – é a garantia de uma cerimônia perfeita e sem estresse.

Natália Mallman


Se você acabou de marcar
a data de seu casamento e já enfrenta noites sem dormir com medo de que algo saia errado, é melhor começar a pensar em uma ajudinha. Bancar a supermulher – aquela capaz de pensar em todos os detalhes, do vestido aos bem-casados – pode causar um estresse desnecessário. Uma noiva que se preze deve contratar um cerimonialista de qualidade para poder curtir realmente os preparativos. Ele será o seu braço direito. Bastar piscar os olhos – ou melhor, contratá-lo – que tudo sairá perfeito no grande dia. “O cerimonialista cuida de todo o planejamento do casamento de acordo com o perfil dos noivos. Ele indica os fornecedores que se encaixam no orçamento do casal”, explica *Emanuelle Missura, dona da empresa Casar é Fácil, especializada em cerimoniais de bodas. “Resumindo da melhor forma, o profissional é um anjo da guarda da noiva, pois absorve todas as preocupações que ela não precisa e nem deve ter”, conclui.

Marcelo Bruno e Ricardo Gomes

A decisão de contratar esse profissional precisa ser tomada o quanto antes. O ideal é procurá-lo com um ano e meio de antecedência ou assim que o casal marcar a data. Dessa forma, o cerimonialista pode participar de todo o processo de criação e elaboração, inclusive da escolha da melhor igreja e do salão de festas. O especialista precisa dar suporte durante os preparativos e estar disponível para esclarecer todas as dúvidas dos noivos. Por se tratar de uma peça tão fundamental, confiança e atenção são as suas palavras de ordem. “Além de comprometimento e agilidade, o cerimonialista precisa ser calmo, paciente e carinhoso com a noiva. Não é só uma festa, é um casamento!”, garante Emanuelle.

Tal escolha é uma questão de empatia. Ainda assim, o noivos não podem perder de vista que a festa é deles, ou seja, o cerimonialista está lá para ajudá-los e não para impor as suas vontades. Uma última dica é possuir uma comunicação de qualidade. “Se ele nunca retorna suas ligações ou não responde prontamente aos e-mails, ele não é uma boa escolha”, afirma Emanuelle. Além disso, ter boas referências, que podem ser através de outros profissionais ou mesmo de amigos que já se casaram, é fundamental. E não se esqueça de deixar tudo bem explicado e ter um contrato com todos os serviços que serão prestados O custo desse profissional varia entre R$ 3.000 e R$ 10.000, dependendo do tipo de celebração e da necessidade dos anfitriões.

“O custo da contratação varia entre R$ 3.000 e R$ 10.000,
dependendo do tipo de casamento e da necessidade do casal”

Marcelo Bruno e Ricardo Gomes

Antes, durante e depois
Uma vez que o profissional foi contratado, os preparativos já podem ser iniciados. Na lista das prioridades estão todos os fornecedores que precisam estar presentes no dia do casamento. Depois, aos poucos, em parceria, vocês podem decidir os detalhes dos doces, do bolo e assim por diante. Também é função do profissional auxiliar na decisão do melhor lugar para a realização da festa, na escolha do cardápio, na lista de convidados. “Como cada casal tem um estilo, fica difícil dizer quais serão as dúvidas que surgirão ao longo do processo. O mais importante é estar sempre disponível para esclarecê-las”, explica.

Já no grande dia, ele precisa estar presente para resolver qualquer tipo de imprevisto. A ideia é que os noivos não se preocupem com absolutamente nada e possam curtir a festa. Durante o evento, é o cerimonialista que coordena tudo – desde as fotos dos noivos com os pais e padrinhos até a hora certa de jogar o buquê. No final, quando todos já se foram, o trabalho do profissional ainda continua. Ele precisa conferir tudo o que restou e o que pertence à noiva.

 

“O custo da contratação varia entre R$ 3.000 e R$ 10.000,
dependendo do tipo de casamento e da necessidade do casal”

5 motivos para contratar um cerimonialista:
1. Com esse serviço, a noiva consegue curtir todos os momentos sem passar por estresses desnecessários. 

2. É esse profissional que vai cuidar de todo o planejamento do grande dia. Tudo de acordo com o perfil e o orçamento do casal.

3. Ele pode auxiliar da melhor forma na escolha do bufê, do salão, da lista de convidados, das atrações, etc.

4. É papel do especialista esclarecer todas as dúvidas dos noivos – que na maioria das vezes são muitas!

5. Durante a celebração, ele estará presente para resolver qualquer tipo de imprevisto.

 

Marcelo Bruno e Ricardo Gomes *Emanuelle Missura é cerimonialista e autora do blog Casar é Facil www.casarefacil.com.br

 

Fonte: Site Revista Festa Viva

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Para quem gosta de estar informado sobre o mercado de eventos, segue abaixo matéria publicada no dia 25/10 no Caderno Negócios do jornal O Estado de São Paulo.

Consolidação chega à área de eventos

Perspectiva de renda crescente e realização da Copa do Mundo e Jogos Olímpicos põem o Brasil na rota dos negócios globais do setor

Marili Ribeiro – O Estado de S.Paulo

O mercado das prestadoras de serviços de marketing – que abrigam as áreas de eventos e de ações esportivas – passa por uma consolidação, com a chegada de grupos estrangeiros e o redimensionamento das empresas nacionais do setor. Um movimento que pretende aproveitar a entrada do Brasil em um novo patamar de consumo de produtos de entretenimento (graças ao maior poder aquisitivo da população) e que também se favorece da apreciação do real, que facilita a importação de shows.

“O nosso poder de barganha na negociação aumentou. Se antes um terço das grandes turnês musicais vinha ao País, agora 90% delas vêm“, garante Fernando Altério, presidente e sócio majoritário da Time For Fun (T4F) – empresa com presença no Brasil, Argentina, Chile e Peru, que realizou 1.100 shows, faturou US$ 400 milhões no ano passado e já aparece em quarto lugar no ranking das maiores empresas globais do setor.

Apesar do crescimento exponencial do segmento no País, com fins de semanas repletos de ofertas para o consumidor e ingressos esgotados em apenas algumas horas de venda (caso da apresentação de Paul McCartney, no próximo mês), o mercado ainda é pequeno. A líder mundial, a americana Live Nation, realiza 22 mil shows por ano e fatura US$ 4,7 bilhões.

Essa diferença de escala dá a dimensão do potencial de expansão do mercado local, que tem atraído capital estrangeiro e feito poderosos grupos de mídia nacional despertarem para o negócio de geração de conteúdo. A parceria mais emblemática é a que deu origem à Geo, feita entre a Globo Participações e o grupo gaúcho RBS. “São empresas que vivenciam experiências em várias plataformas de mídia e passaram a considerar eventos, com sua capacidade de fornecer conteúdo, como uma área para investimentos”, afirmou recentemente ao Estado, Octávio Florisbal, diretor geral da Rede Globo. “Numa economia forte, eventos esportivos e artísticos têm enorme espaço e, se uma empresa nacional não ocupar esse espaço, as estrangeiras o farão. O mercado interno de bens de consumo sempre atraiu multinacionais. Agora é a vez das empresas de eventos.

A consciência de que o mundo está de olho nesse mercado deu margem à especulação sobre a venda da T4F para fundos estrangeiros. Altério nega e diz que, ao contrário, está comprando duas empresas em países latinos e outra no Brasil.

Na área de marketing esportivo, por conta da Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos no Brasil, as disputas estão mais em evidência. Marcos Lacerda, que deixou seu negócio para assumir a presidência da Momentum Brasil, empresa do McCann Worldgroup, informa que, até novembro, anuncia uma unidade dedicada ao tema. Já o conglomerado Interpublic, através de seu braço mundial no ramo, a agência Octagon, fechou acordo de compra da consultoria carioca B2S, de propriedade de Alexandre Leitão. Com a negociação, a norte-americana volta a atuar no setor de marketing esportivo brasileiro, do qual se desligou em 2007, quando rompeu a sociedade com a Koch Tavares.

Bola da vez. A América Latina, liderada pelo Brasil, é apontada por estudo da consultoria PricewaterhouseCoopers como a bola da vez no mercado de entretenimento. Há previsões de que o consumo na área deve crescer 8,8% até 2014, atingindo US$ 77 bilhões. Quase metade, ou US$ 35 bilhões, será gasta no Brasil.

“A consolidação vivida há alguns anos pelo setor de agências de marketing direto, que reduziu o número de participantes do segmento, começa a se intensificar entre as empresas que se dedicam ao marketing esportivo e entretenimento”, considera Bazinho Ferraz, sócio do Grupo ABC e presidente do rol de empresas que atendem às demandas de anunciantes nessas áreas.

Defensor da tese de que o mercado nacional tem características próprias que exigem gestão nativa na realização de eventos, Bazinho – que comanda o que representa hoje 40% das receitas do grupo – acha que, conforme a infraestrutura no Brasil for melhorando, o céu será o limite.

Há proposta de 12 novos estádios para a Copa do Mundo. Se eles forem construídos com o objetivo de serem multiuso, como pedem os empresários do marketing, o País ganhará arenas para shows em vários pontos. “Hoje falta escala e logística para o desenvolvimento do setor”, acredita. “Mas o Brasil vai virar os EUA, onde a oferta de arenas dilui os custos das turnês.”

O empresário José Victor Oliva, presidente do Holding Clube, que atua na área de marketing promocional e eventos corporativos, não vê a falta de arenas como um problema. Cita, por exemplo, Curitiba, que tem lugar, mas nem sempre entra na programação de grandes turnês, por falta de público. “Acho que mais do que áreas adequadas, precisamos de adequação de shows ao público que se quer atingir”, diz ele. “Não me parece o apropriado levar uma cantora pop como a Mariah Carey para um lugar como a Festa de Peão de Barretos.” A cantora se apresentou em agosto no Brasil. Apesar de vaiada pelo atraso, agradou à plateia, que pediu bis.

3 RAZÕES PARA…

Investir em entretenimento

1. A desvalorização do dólar favorece a importação das mais badaladas turnês musicais, como as de The Black Eyed Peas, Beyoncé, Coldplay e AC/DC.

2. Os 12 estádios que serão construídos para os jogos da Copa do Mundo de 2014 devem ter múltipla utilização e vão virar arenas para shows.

3. Há dez anos a receita dos artistas provinha 80% da venda de CDs e 20% de shows. Hoje, passou a ser 85% de shows e 15% de Cds.

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